sexta-feira, 28 de agosto de 2009

América do Norte




EUA, Canadá e México dizem que fechar fronteiras não conterá gripe suína




colaboração para a Folha Online

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, do México, Felipe Calderón, e o primeiro-ministro do Canadá, Stephen Harper, se comprometeram nesta segunda-feira a continuar colaborando para evitar um avanço ainda maior da gripe suína --como é chamada a gripe A (H1N1)-- durante o inverno no hemisfério norte (verão no Brasil).

Após se reunirem em em Guadalajara, no México, os três líderes divulgaram um comunicado conjunto em que dizem que fechar as fronteiras não impediria o recrudescimento da pandemia.

"A circulação pelas nossas fronteiras é essencial para a saúde econômica de nossos países. Reconhecemos que medidas altamente restritivas, como o fechamento de fronteiras, não conseguiriam prevenir que esse vírus se espalhe e podem agravar as consequências econômicas e sociais de uma pandemia de influenza", diz o texto.
No comunicado, os líderes dizem que continuam estudando a severidade e a progressão do vírus tanto na América do Norte quanto em outras partes do mundo para ajudar "em futuras decisões, incluindo o uso de vacinas, antivirais, e intervenções não-farmacêuticas".

EUa, Canadá e México irão "trocar informações, garantir um entendimento comum sobre a eficácia de medidas de saúde pública, e compartilhar conhecimentos através de assistência técnica e capacitação".

"Continuaremos fazendo todo o possível para garantir que nossa população tenha informações oportunas e precisas, e que nossos cidadãos estejam tão preparados quanto podem estar."

O comunicado também pede para que a população aprenda sobre como se prevenir da gripe suína, "incluindo lavar as mãos frequentemente com água e sabão, tossir em seu lenço, e ficar em casa se estiver doente, para ajudar a prevenir a doença e que o vírus se espalhe a outros".

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde) informou na última terça-feira (4), os infectados pela gripe suína já chegam a 162.380 casos em todo o mundo, com 1.154 mortes. A organização informou ainda que, até o final da pandemia (epidemia generalizada), a doença irá afetar mais de 2 bilhões de pessoas.

As Américas são as mais afetadas pela doença, com 98.242 casos e 1.008 mortes, e os EUA possuem o maior número de pacientes que morreram após serem infectados pelo vírus H1N1.

Sintomas

A gripe suína é uma doença respiratória causada pelo vírus influenza A, chamado de H1N1. Ele é transmitido de pessoa para pessoa e tem sintomas semelhantes aos da gripe comum, com febre superior a 38ºC, tosse, dor de cabeça intensa, dores musculares e articulações, irritação dos olhos e fluxo nasal.

Para diagnosticar a infecção, uma amostra respiratória precisa ser coletada nos quatro ou cinco primeiros dias da doença, quando a pessoa infectada espalha vírus, e examinadas em laboratório.

Os antigripais Tamiflu e Relenza, já utilizados contra a gripe aviária, são eficazes contra o vírus H1N1, de acordo com o CDC (Centros de Controle de Doenças dos Estados Unidos).

Reportagem extraída do site "Folha Online".

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Fatalidade ou “Conspiração” de Marketing?


Hyago Santana Ottoni

A malária ajudou dizimar os Índios brasileiros e até hoje, ainda mata milhares de africanos. A gripe comum já fez um belo estrago no mundo inteiro. Por que então, tanto estardalhaço com uma doença que mata muito menos que outras doenças ditas “comuns”?

Quando a gripe das aves “pipocou” no mundo, o antigripal Tamiflu logo foi dito como “salvador”. Mas espera ai, não foi o fabricante desse remédio que estava quase fechando as portas? Como é que em uma doença que é curada de maneira tão eficaz por um único remédio e logo de uma empresa que estava quase falida? Sorte ou jogada? Seria possível que o desespero dela fosse tão grande a ponto de criar o vírus da gripe, disseminá-lo e lançar o antigripal perfeito logo em seguida? Bom, se Norton criou os primeiros vírus para o Windows e lançou o seu AntiVírus Norton Security, e considerando todas as atrocidades que o ser humano foi capaz de realizar durante o decorrer da história, isso seria “fichinha” de uma grande multinacional a beira da falência fazer.

Com a gripe suína a história não deve ser muito diferente, o mesmo remédio, o mesmo estardalhaço, na verdade está acontecendo exatamente a mesma coisa da época da aviária.

Os países norte-americanos não querem fechar suas fronteiras porque isso seria um grande prejuízo à economia, e não podemos esquecer que estamos em meio a uma crise financeira global desencadeada pelos EUA. Além disso, eles não acreditam na projeção de que a pandemia atingirá mais de 2 bilhões de pessoas, e se acreditam não dão “mínima”, principalmente se uns 80% desse total, for de africanos “com um pé na cova” de fome.

Precisamos aprender a desconfiar dessas pandemias, que surgem, matam milhares de pessoas e são erradicadas tão de repente quanto infectaram pela primeira vez. Não estou tirando a gravidade da doença e muito menos dizendo que ela logo vai passar, mas sim explorando os possíveis motivos de sua existência. O mundo globalizado é um lugar realmente bizarro.






América do Norte quer acelerar esforço de recuperação




PRISCILA ARONE - Agencia Estado

WASHINGTON - Os líderes dos Estados Unidos, Canadá e México prometeram nesta segunda-feira trabalhar juntos para estimular a criação de empregos e acelerar os esforços para a recuperação econômica. "Promover a recuperação da atual crise econômica é uma prioridade para cada um de nós", disseram o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, o primeiro-ministro do Canadá, Stephen Harper, e o presidente mexicano, Felipe Calderón, em comunicado conjunto divulgado ao final de reunião de cúpula em Guadalajara, no México.

Os três líderes disseram que o comércio na América do Norte é um elemento vital para o bem-estar econômico e prometeram evitar medidas de protecionismo comercial ao mesmo tempo em que reiteraram o compromisso para sustentar os acordo de proteção dos direitos dos trabalhadores e do meio ambiente. Eles também prometeram continuar a investir em tecnologia para proteger suas fronteiras sem diminuir o comércio.

Separadamente, os líderes norte-americanos defenderam uma acelerada revisão do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para assegurar que a instituição tenha recursos suficientes de curto prazo para oferecer empréstimos que ajudem a diminuir os efeitos da crise econômica nas regiões mais pobres.

No que diz respeito à segurança, os líderes apoiaram os esforços para combater os cartéis de drogas e disseram que vão procurar ampliar o combate por meio do fortalecimento das ligações com países da América Central e do Caribe. Eles expressaram apoio ao fortalecimento da democracia nas Américas e reafirmaram o apoio a uma resolução pacífica que possa restaurar "a governança democrática e o domínio da lei" em Honduras, após um golpe que depôs o presidente do país, que fora democraticamente eleito.

O comunicado também incluiu promessas dos líderes norte-americanos para a cooperação em outras questões, dentre elas o combate à gripe causada pelo vírus A H1N1 e contra a mudança climática global. As informações são da Dow Jones.

Reportagem extraída do site "Estadão".

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Pseudo-promessas


Hyago Santana Ottoni

Quando duas superpotências mundiais se juntam com um país subdesenvolvido prometendo comércio sem fronteiras, temos que suspeitar um pouco disso. Quando esses mesmos países querem abrir capital para empréstimos para países pobres durante uma crise financeira global, temos que considerar isso no mínimo, como algo estranho. Quando eles agem novamente, dizendo que vão restabelecer a lei, a ordem e a democracia de um país que acaba de viver um golpe político... bom o que ainda estamos fazendo parados?

Os líderes norte-americanos entraram em consenso para criar mecanismos de fiscalização de fronteiras que não prejudicasse o comércio entre eles. Mas será que o novo sistema vai funcionar igualmente para ambos? Ou será, que os EUA e o Canadá irão conseguir “entupir “ o comércio mexicano com seus produtos industrializados, enquanto que o México continuará sofrendo pra exportar os seus produtos?

Emprestar dinheiro para países pobres em época de crise, é uma baita jogada dos desenvolvidos. Pense no que eles vão faturar com o endividamento desses países. Tendo saldo devedor eles vão “abrir as pernas” para os ricos entrarem com suas multinacionais sem pagarem imposto algum. Além de faturar o pagamento dos juros que são exorbitantes.

Restabelecer a ordem em país que sofreu golpe de estado é “sacanagem”. Apenas como exemplo temos a invasão do Iraque, mesmo que ela tenha sido por outros motivos, um verdadeiro fiasco dos EUA. Quem garante que Honduras não irá ser a próxima vergonha norte-americana?