
Austrália vai investigar 'alerta sobre atentados em Bali'

O primeiro-ministro australiano, John Howard, ordenou que seja investigada a informação de que seu governo foi avisado sobre um possível ataque pouco antes dos atentados que mataram mais de 180 pessoas em Bali, na Indonésia, no mês passado.
Howard declarou, no entanto, que antes dos atentados não recebeu nenhuma informação detalhada, como as recebidas depois dos ataques.
Segundo publicou o jornal australiano Sydney Morning Herald neste sábado, um diplomata ocidental não identificado, que vive em Washington, teria dito que o grupo Jeemah Islamiah havia advertido que iria atacar os pontos fracos dos Estados Unidos e de seus aliados na Indonésia.
De acordo com o diplomata, os ataques coincidiriam com o primeiro aniversário do início dos bombardeios ao Afeganistão. O atentado a um clube noturno em Bali foi cometido cinco dias depois da data, em 12 de outubro passado.
Investigação
“Não houve nenhum alerta específico em relação aos atentados em Bali e eu não sei qual a base para a reportagem”, disse o primeiro-ministro em Melbourne.
“Mas, naturalmente, vamos investigar a denúncia”, disse ele.
O procurador-geral da Austrália, Daryl Williams, também rejeitou a reportagem do Sydney Morning Herald.
“Depois da publicação da reportagem, neste sábado, eu chequei a informação com todas as agências de inteligência australianas e elas mais uma vez confirmaram que não receberam nenhum alerta sobre os atentados em Bali”, disse ele.
Pelo menos 65 australianos morreram nos atentados na ilha indonésia. Vinte australianos continuam desaparecidos.
Howard também disse neste sábado que está levando a sério o alerta feito pelo FBI na sexta-feira, sobre novos ataques da Al Qaeda contra interesses americanos.
“Nós estamos vivendo num ambiente completamente diferente”, disse ele.
“Apesar do nível de ameaça na Austrália não ser tão alto quanto nos Estados Unidos, ele agora é muito mais alto do que antes de 12 de outubro e deve permanecer assim por um período de tempo indeterminado”, completou.
Reportagem extraída do site "BBC [BRASIL]"
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AMEAÇA CONSTANTE
Raianne dos Santos
A reportagem traz um questionamento acerca das informações do atentado que ocorreu em Bali, onde morreram mais 180 pessoas e de sua ligação com o primeiro aniversário do início dos bombardeios ao Afeganistão.
Partindo do questionamento da reportagem chegamos a um fato em questão, as informações vinculadas pela mídia, não podemos garantir a integridade dessas noticias logo a investigação torna-se dificultosa. Porem e realmente questionável a data que escolheram para este atentado, pois sendo a Austrália e a Indonésia integrantes do grupo dos aliados dos EUA e por não terem as medidas de proteção tão eficientes tornam-se alvos vulneráveis.
Quando se fala em terrorismo as divergências acerca dos motivos pelo qual os terroristas mataram tantas pessoas em Bali são muitas (religioso, social, econômico), porém ainda não se pode alegar nada. Talvez nunca se chegue ao “x” da questão, pois organizações são extremamente programadas, equipadas com tecnologia e agentes capacitados e bem infiltrados, tornando os crimes praticamente perfeitos e por mais que ate se saiba a organização responsável por tal ato não a como desvendar quem são seus integrantes.
O que resta a população é continuar sofrendo com o pânico dos atentados e com as camuflagens feitas pelos governantes que insistem em dizer “não aconteceu nada”, e a cada dia passa esses eventos tornam-se mais freqüentes em diversas partes do mundo.

Japão e Austrália acompanharão passos da Coréia do Norte
Comitiva quer verificar de perto o desmantelamento das instalações nucleares
TÓQUIO - O primeiro-ministro australiano, John Howard, e o ministro de Assuntos Exteriores japonês, Taro Aso, concordaram nesta segunda-feira, 12, em acompanhar de perto os passos da Coréia do Norte no desmantelamento de suas instalações nucleares, informou a agência japonesa Kyodo.
Durante o segundo dia de sua visita a Tóquio, Howard também mostrou seu apoio às reivindicações japonesas sobre o seqüestro de cidadãos japoneses pelo regime norte-coreano durante os anos 70 e 80 para usá-los em sua estratégia de espionagem.
A principal missão do chefe do Executivo australiano durante sua visita é tratar com os dirigentes japoneses de um novo acordo de segurança e de um tratado de livre-comércio bilateral.
Howard, que antes de chegar à capital japonesa expressou que seu desejo é fazer do Japão o principal aliado da Austrália em matéria de segurança depois dos Estados Unidos, assegurou que a aproximação de Tóquio em matéria de defesa não significa que vão danificar os laços australianos com a China.
O acordo de segurança que se espera que o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, firme proporcionará a ambos os Estados uma mais ampla e melhor cooperação em defesa, em segurança e em inteligência.
Por outro lado, nesta sua sétima visita ao Japão desde que chegou ao poder, Howard, que amanhã se reunirá com Abe, tratará com os dirigentes japoneses da negociação do tratado de livre-comércio entre Austrália e Japão, que começará em 23 de abril.
O Japão, principal mercado das exportações australianas, importou produtos da Austrália no valor de US$ 24,146 bilhões durante o ano fiscal 2005-06, 25% a mais que no mesmo período do ano anterior.
Reportagem extraída do jornal "O Estado de São Paulo".
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PARCEIROS INTERNACIONAIS
Raianne dos Santos
O mundo sempre se divide em blocos nomeados ou não,isso serve para aproximar países que tenha algum interesse em comum, podendo ser cultural, político, ideológico porem no fundo sempre tem haver com promover a economia dos envolvidos.
O EUA tornou-se uma grande potência a qual muitos países desejam aliar-se, em princípio os EUA era uma colônia de povoamento o que já era vantagens para a economia Norte Americana, ela baseava-se em parte na agricultura em parte na industrialização(nenhum outro país inicio o processo de industrialização ainda colônia). O EUA continuava a crescer quando começou os conflitos que posteriormente se materializariam na Primeira Guerra Mundial estendendo-se a Segunda Guerra Mundial com apenas um pequeno intervalo (A Paz Armada), e como toda guerra consome recursos os europeus impossibilitados de produzir, comprava dos EUA assim como recebia empréstimos ( os EUA sempre se envolve , só que de forma que seus territórios sejam sempre protegidos).
Devido ao decorrer da historia, Mundo foi dividido em dois grandes onde os EUA tomou a frente do capitalismo na disputa entre Capitalismo X Socialismo, dando assim inicio a Guerra Fria, que se consiste mais em ameaças e em competições tecnológicas do que de corpo a corpo. Porem eles estimulavam os conflitos entre os outros paises, e isso foi o que aconteceu com a Coréia do Norte e a Coréia do Sul, gerando uma diversos ressentimentos que se afloram agora com os experimentos nuclear, por isso no momento que a Austrália ( aliada dos EUA) começar acompanhar o processo de desconstrução das plataformas nucleares norte coreanas ela estará assumindo um compromisso com a segurança internacional, pois a destruição em Hiroshima e Nagasaki ainda faz parte da vida de muitas pessoas, tanto nas recordações e cicatrizes como também no desenvolvimento de câncer em descendentes da região( na área afetada somente pela fumaça nada se cresce a não ser os diversos problemas de saúde) .
Hoje também se formam novos blocos, crescem, diminuem trocam de nomes, e como conseqüência o mercado internacional se reorganiza e essas visitas visam também atar e reatar parcerias, pois hoje a prioridade e “aceitar” as diferenças e criar o maior número de parceiros possíveis. Porem não e algo tão fácil, pois ainda existem relações delicadas, que é o caso da Coréia do Norte que guarda ressentimento dos países capitalistas (em especial os EUA).

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